ALAGOAS REGISTRA 88% DE REDUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE EM SEIS MESES

ALAGOAS REGISTRA 88% DE REDUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE EM SEIS MESES

O boletim epidemiológico das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), na quinta-feira (10), confirmam 3.966 casos e 1 óbito por dengue, 1,099 casos e nenhum óbito de Zika e 655 casos de chikungunya, mas sem óbitos no primeiro semestre de 2023.

O balanço é considerado extremamente positivo diante dos números apresentados, que são bastante inferiores aos que foram registrados no primeiro semestre de 2022. No ano passado foram 34.801 casos de dengue e 15 óbitos; 1,099 casos de Zika e nenhum óbito; 9.184 casos de Chikungunya com dois óbitos.

Comparando os anos, a redução dos casos de dengue em Alagoas chega a 88%. 

De acordo com o Informe das Arboviroses, que corresponde ao período sazonal da doença iniciado em janeiro de 2023, o Estado somou 4.723 casos das principais doenças transmitidas pelo mosquito. Em relação às mortes, ocorreu 1 caso fatal de dengue registrado em mais de 180 dias em Alagoas. Não foram registradas mortes por zika e chikungunya durante esse período.

Somente no ano passado foram 45.084 casos de arboviroses, portanto, os números desse ano apresentam uma redução importante no panorama dessas doenças em Alagoas. Foram 40.361 casos a menos de um ano para o outro, revelando um quadro bastante tranquilizador em relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, afinal os números mostram uma redução de mais de 90% dos casos de um ano para o outro.

Apesar da redução nos números, a população não deve relaxar em relação aos cuidados básicos necessários para evitar a proliferação do mosquito, principal vetor das arboviroses.

“A limpeza dos quintais, o cuidado com as plantas não deixando a água acumular nelas, as caixas d’água, calhas destampadas, observar os ralos de banheiros, qualquer acúmulo de água o mosquito se reproduz, O ano passado foi um ano com um quantitativo muito grande dos casos, e isso acabou ofertando uma proteção ao restante da população. Um dos fatores seria essa imunização adquirida pelos que tiveram a dengue e geraram anticorpos”, afirmou o infectologista Rene Oliveira.

Em Maceió, os bairros que apresentam mais casos de dengue são: Centro, Mangabeiras e Pontal. Já os moradores dos bairros da Chã da Jaqueira, Petrópolis e Bebedouro adoecem mais de chikungunya.

A redução nos números de casos registrados vai de encontro aos dados registrados no restante do país. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de dengue aumentaram em mais de 53% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O Brasil já ultrapassou a marca de um milhão de casos prováveis de dengue em 2023, O número de diagnósticos é 22% superior ao do mesmo período no ano passado, o mais letal da série histórica que vem sendo acompanhada pelo Ministério da Saúde.

Os números de 2023 já aproximam o ano em curso dos piores anos de incidência de dengue registrados na última década. Em todo o ano de 2022, por exemplo, foram 1,45 milhão de casos, segundo o boletim epidemiológico do MS referente ao ano. O Brasil também ultrapassou a marca de um milhão em 2013, 2015, 2016 e 2019. De acordo com a Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS), também mantida pela Saúde, 2015 foi o pior cenário já identificado: 1,69 milhão de pessoas foram contaminadas com o vírus.

MAIS MORTES EM 2015 E 2022

2022 também é o ano o mais letal de toda a série histórica, com 1.016 mortes, em seguida 2015 apresentou 986 óbitos. Em junho, o MS lançou a campanha “Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya”, que busca orientar sobre os sinais e os sintomas das três doenças e ensinar formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti, que as transmite.

O país registrou mais de 503 mortes causadas por dengue em 2023. Esse número representa quase a metade de todas as mortes pela doença confirmadas em 2022, quando ao menos 1.016 pessoas morreram por conta da dengue (número recorde desde 1980). No mesmo período do ano passado, foram 722 óbitos para dengue. Já para chikungunya, foram 41 vítimas fatais em 2022, com 5 ainda em suspeita. Neste ano, são 26 mortes e 45 sendo investigadas.

FONTE e Artigo Original Clica Aquí No d.gazetadealagoas.com.br

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