Isaquias herda vaga da canoagem nos Jogos Olímpicos de Paris

Isaquias herda vaga da canoagem nos Jogos Olímpicos de Paris

Apesar do desempenho ruim na final do C1 1000m no Mundial de canoagem, no último sábado (26), o brasileiro Isaquias Queiroz recebeu uma ótima notícia neste domingo (27).

Devido a uma realocação de vagas, o baiano acabou “herdando” um posto nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, mesmo tendo terminado apenas na 6ª posição (portanto, fora de zona de classificação) em sua prova no sábado.

Isso ocorre devido a um resultado conquistado pelo tcheco Martin Fuksa neste domingo, que provocou um “efeito dominó” na distribuição de vagas olímpicas e acabou beneficiando o brasileiro.

Entenda, passo-a-passo, o que aconteceu:

  1. No sábado, Martin Fuksa venceu a final do C1 1000m e conquistou vaga em Paris-2024, enquanto Isaquias, que terminou em 6º, não conseguiu (apenas os cinco primeiros se classificavam)

  2. Neste domingo, Martin Fuksa ficou em 8º lugar no C2 500m ao lado de seu irmão Petr Fuksa Jr., conquistando mais uma vaga olímpica, já que os oito melhores conquistavam um lugar em Paris

  3. Como cada atleta só tem direito a uma vaga olímpica, a de Martin Fuksa foi alocada para a do barco em dupla (apesar dele também poder disputar o C1 1000m individual na Olimpíada)

  4. Com isso, a vaga de Martin Fuksa no individual foi repassada ao atleta mais bem colocado no ranking mundial que esteja elegível – no caso, o brasileiro Isaquias Queiroz

  5. Por ter agora uma vaga olímpica no C1 1.000m via Mundial, Isaquias agora não poderá participar do C2 500m em duplas no pré-olímpico das Américas, em 2024

  6. No pré-olímpico das Américas do ano que vem, o Brasil terá que escalar dupla sem Isaquias no C2 500m. Se o país conquistar vaga, poderá enviar três canoístas a Paris

Já classificado, Isaquias disputará agora sua 3ª edição de Jogos Olímpicos.

Ao todo, o baiano acumula quatro medalhas: um ouro, vencido em Tóquio-2020, e mais duas pratas e um bronze, conquistados no Rio-2016.

Caso fature mais um pódio no ano que vem, o canoísta se tornará o maior medalhista olímpico da história do esporte brasileiro.

Atualmente, esse posto pertence a Robert Scheidt e Torben Grael, lendas da vela, que foram a cinco pódios cada.

FONTE: espn.com.br

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