Nova geração MAN chega ao Chile com linha completa

O Chile é o primeiro país da América Latina a receber os novos caminhões MAN TG, com os modelos TGX e TGS. A terceira geração dos caminhões MAN foi apresentada na Europa, e será exportada da Alemanha para outros mercados. O Brasil ficou de fora dessa lista.

A oferta de modelos no Chile é bastante ampla, visando atender a diversos segmentos, como o transporte de longas distâncias, florestal e mineração. A versão de longa distância, para operações rodoviárias, conta com mais potência, entre 400 e 540 cavalos, mais tecnologia e melhor aerodinâmica, e variações de chassi e cabine, sendo:

  • TGS 18.400 BLS 4×2
  • TGS 18.480 BLS 4×2
  • TGS 28.400 BL 6×2
  • TGX 28.400 BLS 6×2
  • TGX 26.480 BLS 6×4
  • TGX 28.480 BLS 6×2
  • TGX 26.480 BLS 6X4
  • TGX 28.480 BLS 6X2
  • TGX 28.540 BL 6X2

Para o setor de transporte de madeira, o caminhão tem airbag, redução nos cubos para maior robustez, indicador de peso por eixos e pacote de peças reforçadas, como parachoques metálicos. São apenas duas configurações para este tipo de operação.

  • TGS 33.400 BL 6X4
  • TGS 33.400 BLS 6X4

Para as operações em mineração e obras, a MAN oferece modelos Heavy Duty, com tomada de força, maior capacidade de frenagem e outras modificações para ampliação da robustez. São dez versões:

  • TGS 18.360 BB 4×4
  • TGS 26.400BB 6×4
  • TGS 33.400 BL 6×4
  • TGS 33.400 BLS 6×4
  • TGS 33.480 BBS 6×4
  • TGS 33.540 BBS 6×4
  • TGS 40.400 BB 6X4
  • TGS 41.440 BB 8X4
  • TGS 41.480 BB 8X8
  • TGX 33.540 BBS 6X4

Todas as versões contam com acabamento premium na cabine, grande ergonomia e uma lista ampla de utilidades, como cortinas blackout, carregador de celular, portas USB e outros.

Produção dos modelos MAN foi encerrada no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus encerrou discretamente a produção dos extra-pesados TGX no Brasil, devido à preferência dos transportadores brasileiros pelo Meteor, versão Volkswagen do caminhão alemão, que oferece nova motorização, câmbio e mais tecnologia.

Os caminhões MAN TGX chegaram ao Brasil em 2010, para testes, com 35 unidades importadas da Alemanha. Em 2012, o TGX foi lançado em duas versões rodoviárias, sendo o 28.440 6×2 e 29.440 6×4. A capacidade projetada pela VWCO para o modelo era de até 5 mil unidades por ano, mas a marca não chegou a ser atingida.

A partir de 2015, o modelo passou a ser ofertado com potência de 480 cavalos, voltado para operações com composições de até 74 toneladas, como os rodotrens de 9 eixos. Atualmente, o modelo TGX 29.480 6×4 tinha preço estimado em R$ 650 mil.

Em setembro de 2020, a Volkswagen apresentou ao mercado brasileiro o Meteor, em versões 28.460 6×2 e 29.520 6×4, equipados com motores MAN D26 de 13 litros, com 460 e 520 cavalos de potência e 2.300 Nm e 2.500 Nm de torque, respectivamente.

Ambos os novos modelos são equipados com caixa de câmbio ZF TraXon, de 12 e 16 velocidades, e, graças ao logotipo VW na grade dianteira, logo caiu no gosto dos transportadores brasileiros. Tanto, que em poucos meses após o lançamento, a montadora já celebrava a marca de mil unidades emplacadas.

Em 2019, último ano em que os dados de vendas da MAN foram divulgados totalmente em separado da Volkswagen no ranking da Fenabrave, os caminhões MAN registraram 1.956 emplacamentos. No acumulado até agosto de 2020, que foi o último mês em que a Volkswagen e MAN apresentaram dados separados no ranking, a MAN havia vendido 1.779 unidades naquele ano. Atualmente, os caminhões MAN já não aparecem mais no site da montadora.

O Blog do Caminhoneiro entrou em contato com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, que disse que a preferência dos transportadores brasileiros pelo Meteor e os desafios para produção, com a escassez de insumos, foram responsáveis pela decisão.

A marca também destaca que seguirá oferecendo suporte e representando a MAN por meio da sua rede de concessionárias.

“A VWCO segue representando a MAN. A chegada dos novos VW Meteor realmente mudou a preferência dos clientes da empresa no segmento de cavalos mecânicos. Estuda-se uma oferta de novidades, porém ainda não há uma previsão, considerando os atuais desafios de manufatura como o espaço na produção e a oferta de componentes importados”, destacou a empresa, no comunicado enviado ao Blog do Caminhoneiro.

Por Blog do Caminhoneiro

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