Pontos de parada: pesquisa reúne opiniões de caminhoneiros

pontos de parada

Na tentativa de melhorar os pontos de parada e também de descanso espalhados nas rodovias federais concedidas País, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) se uniram para realizar uma pesquisa que tem por objetivo beneficiar diretamente os caminhoneiros de todo o Brasil.

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A ANTT colocou esse tema na agenda regulatória para 2023/2024 e agora quer ouvir a opinião direta dos motoristas para moldar esses pontos de parada da melhor maneira possível. Já a CNTA irá conduzir a pesquisa junto aos transportadores autônomos, aproveitando sua experiência na realização de pesquisas junto ao público que representam.

A pesquisa incluirá uma série de perguntas sobre o que os motoristas consideram importante nos pontos de parada e descanso. Isso envolve tudo, desde os tipos de serviços que devem ser oferecidos até a estrutura sanitária, áreas de refeitório e até mesmo considerações específicas para o público feminino.

“A pesquisa contempla diferentes temas, como segurança, higiene e limpeza, comunicação, espaço para descanso, alimentação e serviços, com diversas perguntas e respostas com graus de importância, para entender exatamente o que é imprescindível em um PPD, o que é básico e aquilo que não faz tanta diferença. É o caminhoneiro que está na estrada no dia a dia que sabe melhor do que ninguém o que é preciso existir em um PPD e o que não faz tanta diferença”, explicou Alan Medeiros, assessor institucional da CNTA.

Caminhoneiros de todo o país já podem responder à pesquisa sobre como seria um PPD ideal para a categoria. As perguntas foram elaboradas para o caminhoneiro indicar como deve ser o local mais adequado para estacionar o caminhão, comer, tomar banho e descansar. Para participar é necessário apenas escrever o email e marcar as respostas, não é preciso informar nome ou documento pessoal.

Como funciona a pesquisa sobre os pontos de parada?

A pesquisa é rápida, pode ser respondida em cinco minutos, mas muito importante para a categoria porque as respostas vão contribuir para a criação de uma nova regulamentação sobre os PPDs em 2024 e, por esse motivo quer saber a opinião dos caminhoneiros, principais usuários dos pontos de parada.

“A ideia com a resolução é tornar obrigatória a construção de PPDs pelas concessionárias de rodovias em contratos novos e com aqueles já em andamento. A expectativa da CNTA é de que essa nova resolução também estabeleça meios para incentivar e tornarem viáveis pontos de parada em estabelecimentos comerciais localizados em rodovias sem concessões. Vamos lutar para isso também, mas aí junto ao Dnit”, explicou Alan.

A CNTA foi a entidade escolhida para essa parceria justamente porque discutiu a questão dos PPDs com a agência no Fórum Nacional do Transportador Autônomo de Cargas, em junho deste ano. “A falta de estrutura e a insuficiência de PPDs estão entre os principais problemas aprontados pelos caminhoneiros. Então, as respostas da pesquisa vão contribuir para esse novo modelo de regras e normas que a ANTT fará no ano que vem. É uma oportunidade inédita para a categoria dizer o que é fundamental em um PPD e, assim, fazer parte desse processo de regulamentação”, destacou.

A primeira etapa da pesquisa, funcionou como uma fase experimental. Mais de 110 caminhoneiros foram ouvidos presencialmente por entrevistadores da Fenacam (Federação Interestadual dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens) nos municípios de Curitiba e da região metropolitana da capital paranaense e nas proximidades do Porto de Paranaguá. O próximo passo é promover nas outras sete federações que formam o Sistema CNTA também irão ouvir contribuir com a pesquisa, ouvindo caminhoneiros.

“A expectativa é de ouvir o maior número possível de caminhoneiros para criar novos pontos e melhorar aqueles que já existem e reunir pelo menos de 900 a 1000 opiniões. Os dados serão contabilizados e enviados à ANTT para a realização da minuta da nova regulamentação  que será  apresentada posteriormente para discussão não só com a CNTA, mas também com outras entidades do setor. Segundo a ANTT, a nova resolução deverá ser finalizada em 2024”, explicou.

Como deve ser as áreas de descanso?

Para Alan a falta de infraestrutura é uma das principais dificuldades enfrentadas pelo caminhoneiro e isso implica questões de segurança, de conforto e bem-estar físico e psicológico e de cumprimento da lei. “ O caminhoneiro precisa de espaço seguro e adequado para parar e descansar e cumprir as 11 horas seguidas diárias. É importante que todos os caminhoneiros que estiverem lendo essa reportagem respondam à pesquisa. Ela ficará aberta até 15 de dezembro. É rápido, não necessita realizar cadastro e de suma importância”, finalizou

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FONTE: ocarreteiro.com.br

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