Resgate de animais marinhos ocorre também no inverno

Resgate de animais marinhos ocorre também no inverno

Para quem vê os quadriciclos passando pelas praias parece simples, mas, todos os dias, uma operação organizada é colocada em prática para que o resgate de animais marinhos funcione, em pleno inverno. 

Salvar a vida e estudar os animais marinhos encontrados nas praias. Essa é uma parte do trabalho diário de diversos técnicos de monitoramento que atuam na Bacia de Santos, na região de Florianópolis. Pode estar calor ou frio, chovendo, ventando, com ciclone, não interessam as condições climáticas: os técnicos saem todos logo cedo em busca dos animais.

Em Florianópolis o trabalho é realizado pela R3 Animal. O monitoramento, resgate e reabilitação de animais marinhos é uma das exigências do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, pelas atividades da Petrobras, que produz e escoa petróleo e gás natural na bacia de Santos.

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) começou em 2015. No chamado “trecho 3”, por exemplo, o trabalho consiste no resgate de aves, mamíferos, tartarugas, ou seja, animais marinhos em geral, sejam eles debilitados ou mortos. O monitoramento é feito todos os dias do ano. 

Monitoramento é feito todos os dias do ano (Foto: divulgação)

Na capital catarinense funciona o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), administrado pela R3 Animal. O local é como um hospital veterinário, especialista e referência em toda a América Latina no tratamento de animais marinhos. É para o CePRAM que são encaminhados os animais debilitados, além de carcaças frescas, que passam por necropsia para estudos da causa de morte.

Carcaças em avançado estado de decomposição são deixadas na restinga, para que sigam o ciclo natural da vida, pois servem de alimento para outros organismos, como animais necrófagos, aves de rapina, formigas, entre outros.

No trabalho de monitoramento de praia, tudo é planilhado. Os animais são registrados e cadastrados no Sistema de Informação de Monitoramento da Biota Aquática (SIMBA). Após quatro meses os dados são liberados para o público.

Cada equipe de monitoramento da R3 Animal é composta por duas pessoas, sendo um técnico e um monitor. Todos os dias três equipes em campo atendem a ilha, dividida nos trechos norte, leste e sul. 

No campo também é feita a colocação de cartazes em pontos estratégicos, assim como placas indicativas sobre o que fazer caso algum animal marinho seja encontrado.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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FONTE e Artigo Original Clica Aquí No caesegatos.com.br

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