8 de janeiro: veja a comparação da Esplanada com um ano de diferença

Um ano após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, a Esplanada dos Ministérios viveu uma tarde pacata e calma nesta segunda-feira (8/1). Ao contrário do ano passado, quando milhares de bolsonaristas invadiram e destruíram os principais prédios federais de Brasília, as ruas estavam vazias e sob intenso esquema de segurança.

O Metrópoles percorreu o mesmo caminho que os envolvidos nos ataques golpistas fizeram, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. As cenas são completamente diferentes. Sem nenhuma manifestação e com o trânsito bloqueado, os locais reuniam poucos turistas e centenas de policiais.

Veja a comparação:

Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) só foi acionada para uma ocorrência na região. Uma mulher, de 58 anos, foi presa por agredir policiais e ameaçar contaminar o ambiente com um agente biológico. Ela estava com um spray de pimenta e taser de choque no carro.

Defesa pela democracia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os demais chefes de Poderes conduziram, nesta segunda-feira (8/1), um ato em defesa da democracia, no Congresso Nacional, em alusão ao marco de um ano após as invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Ao fim da solenidade, os chefes dos Poderes desceram a rampa do Congresso Nacional.

A solenidade começou por volta das 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional. Participam do evento os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco; do STF, Luís Roberto Barroso; e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também está presente o procurador-geral da República, Paulo Gonet.


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O presidente Lula fez discurso destacando a cooperação entre os Poderes após os ataques e o fortalecimento da democracia. Acrescentou que o país mergulharia em um “caos econômico e social”, caso a tentativa de golpe se concretizasse.

“A vontade do povo brasileiro expressa nas urnas teria sido roubada, e a democracia, destruída. A essa altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. O combate à fome e a desigualdade teriam voltado à estaca zero. Nosso país estaria novamente isolado do mundo, e a Amazônia, em pouco tempo, reduzida às cinzas para a boiada e o garimpo ilegal passarem”, destacou Lula.

Fonte e Artigo Original Clica Aquí No metropoles.com/distrito-federal

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